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Protocolos corporais que ajudam a recuperar o tempo perdido

A pandemia alterou inúmeras esferas da vida, e nossa rotina de cuidados com o corpo e mente não ficou imune a essas mudanças. Muitos de nós, mesmo após a reabertura de academias e parques, ainda sentem os efeitos do tempo perdido longe dos exercícios físicos. Se você deseja retomar sua jornada de bem-estar de forma eficiente e vibrante, fique tranquilo; a medicina estética moderna tem protocolos corporais incríveis para resgatar a vitalidade do seu corpo. A dermatologista Luciana Garbelini, compartilha sua experiência e sabedoria nessa busca por equilíbrio e saúde neste conteúdo, continue lendo e confira. 

Uma Nova Aliança Contra Celulite e Flacidez 

A celulite e a flacidez, que incomodam tantos de nós, tornaram-se mais frequentes nos consultórios de dermatologistas. No entanto, a Dra. Luciana Garbelini propõe um protocolo notável, que ela apelidou carinhosamente de “protocolo Gold”. Esse tratamento combina o uso de bioestimuladores de colágeno e hidroxiapatita de cálcio. Mas o que torna esse protocolo tão eficaz? 

A hidroxiapatita de cálcio é um injetável biocompatível que o corpo absorve completamente. Ela estimula a produção de colágeno, um componente crucial para a qualidade e firmeza da pele. Durante o procedimento, a Dra. Garbelini utiliza uma cânula para estimular as estruturas da pele, preparando-as para a aplicação do produto. Esse estímulo mecânico ativa o corpo a produzir mais colágeno, um verdadeiro impulso à regeneração da pele. 

Mas o protocolo Gold não para por aí. A Dra. Garbelini acrescenta sessões de radiofrequência à mistura. Essa técnica também é conhecida por estimular a produção de colágeno e elastina, contribuindo para a firmeza e elasticidade da pele. E, para uma dose extra de eficácia, a drenagem linfática complementa a combinação, ajudando a liberar toxinas e líquidos retidos. 

Alternativas Menos Invasivas para Brilhar 

Se você busca protocolos corporais com menor invasão, o “protocolo Silver” pode ser a opção ideal. Ele combina sessões de radiofrequência e drenagem linfática. Essa abordagem delicada oferece uma maneira eficaz e mais suave de estimular a renovação da pele e eliminar o inchaço. 

O Elixir do “Protocolo Bronze” 

Para uma experiência igualmente satisfatória, o “protocolo Bronze” incorpora sessões de drenagem linfática. Essa técnica, além de ser relaxante, combate a retenção de líquidos, contribuindo para uma silhueta mais definida e resultados notáveis. A Dra. Luciana Garbelini salienta que o número de sessões necessárias varia de acordo com as necessidades individuais. 

Uma Novidade Empolgante 

A área de tratamentos estéticos está sempre evoluindo, e uma novidade promissora está chegando para tratar a celulite moderada ou grave. A Dra. Garbelini revela a existência de um produto aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos, que utiliza injeções de colagenase nos glúteos. Essa substância atua para suavizar a aparência da celulite, liberando as estruturas que causam as indesejadas marcas. Com isso, há potencial para resultados impressionantes e uma pele visivelmente mais suave. A previsão é de que essa novidade desembarque no Brasil a partir do segundo semestre deste ano. 

Um Renascimento para o Corpo 

Em um mundo que se reinventa constantemente, também podemos reinventar nossa relação com o corpo e a saúde. Os protocolos corporais oferecidos pela medicina estética representam uma jornada de renascimento, proporcionando vitalidade e bem-estar. Se você sente que está perdendo tempo valioso, lembre-se de que há caminhos brilhantes para recuperar o que foi deixado para trás. É hora de escrever um novo capítulo, cheio de saúde e autoestima. 

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Poros da Pele dilatados?

A dermatologista Luciana Garbelini explica como lidar melhor com esta estrutura da pele que muitos buscam esconder a qualquer custo

Ter uma pele perfeita e, principalmente, sem poros só é possível ao usar um dos diversos filtros das redes sociais. E é só olhar um pouco mais de perto que qualquer pele normal – e saudável – vai apresentar poros. E que bom que estão lá! “O poros são estruturas que compõem a pele porque apresentam uma função. A busca por minimizá-los ou ‘extingui-los’ a qualquer custo não é saudável não só para a derme, mas para saúde como um todo”, diz a dermatologista Luciana Garbelini, da Clínica Luciana Garbelini de São Paulo.

Os poros são aberturas naturais da pele. Têm relação com os pelos e através deles a derme expele diversas secreções, como oleosidade e suor. “Apesar de em um primeiro momento pensarmos nessa estrutura por um viés estético, os poros desempenham diversas funções fisiológicas,” afirma a dermatologista.

O Que causa os poros dilatados?

Entre as funcionalidades, esta estrutura é uma das principais responsáveis pela regulação de temperatura e hidratação natural da pele, criando um ambiente adequado para a microbiota cutânea existente em diferentes regiões do corpo. “Assim, toda pele saudável deve e precisa apresentar poros, podendo estar mais ou menos dilatados,” diz a médica. “O correto é tratá-los para que se mantenham em boas condições e desempenhem suas funções adequadamente, e como consequência o aspecto estético consegue ser alcançado,” explica Luciana.

Uma das principais reclamações relacionadas aos poros é por conta do aspecto dilatado. E se tratando de tamanho, a produção de óleo pela pele interfere diretamente nessa questão. “Regiões com oleosidade em excesso apresentam tendência a terem poros mais evidentes. Além disso, o envelhecimento – e consequentemente a flacidez – também evidenciam essas estruturas”. A especialista explica ainda que nesse caso há uma alteração estrutural da pele em diversos níveis, o que atinge e reflete em todas as camadas da pele. “Assim, os poros também acabam ficando mais frouxos e, portanto mais perceptíveis ou dilatados,” diz.

Hereditariedade e Poros Dilatados: Compreendendo a Influência Genética na Pele 

A relação entre a hereditariedade e os poros dilatados é um tópico que frequentemente gera dúvidas. Muitas pessoas acreditam que a presença de poros dilatados é completamente determinada pelos genes, mas a realidade é um pouco mais complexa do que essa suposição inicial. 

Em primeiro lugar, é importante esclarecer que a hereditariedade desempenha um papel significativo nas características da pele, mas, especificamente em relação aos poros dilatados, a genética está mais associada ao tipo de pele do que ao tamanho dos poros. 

Pessoas com uma predisposição genética à pele oleosa têm maior probabilidade de desenvolver poros dilatados. A pele oleosa é caracterizada por uma produção excessiva de sebo, o óleo natural da pele. Esse sebo pode obstruir os poros e torná-los mais visíveis, resultando na aparência de poros dilatados. 

É importante destacar que nem todos os membros da mesma família herdarão automaticamente poros dilatados. Os genes estabelecem uma tendência, mas outros fatores, como cuidados com a pele e estilo de vida, desempenham um papel crucial na manifestação dessas características. 

Além disso, o ambiente desempenha um papel significativo na expressão genética. Fatores externos, como exposição ao sol, poluição e rotina de cuidados com a pele, podem influenciar a aparência dos poros e mitigar ou agravar sua aparência, mesmo em pessoas geneticamente predispostas. 

Mitos e Fatos sobre Poros Dilatados 

Um dos mitos mais difundidos sobre poros dilatados é que eles resultam da desidratação da pele. No entanto, é importante entender que a desidratação é um problema temporário, enquanto os poros dilatados são uma característica da pele. Mesmo peles hidratadas podem apresentar poros dilatados. Portanto, hidratar a pele não é necessariamente uma solução para o problema. 

Variação no Tamanho dos Poros ao Longo do Dia 

Você já percebeu que seus poros parecem maiores no final do dia? Isso ocorre devido ao aumento da oleosidade na pele durante o dia, o que pode fazer com que os poros pareçam mais dilatados. 

Felizmente, existem maneiras eficazes de minimizar a aparência dos poros dilatados. A primeira etapa crucial é procurar a orientação de um dermatologista, que pode avaliar o estado da sua pele e recomendar um tratamento adequado. 

Além disso, é fundamental seguir uma rotina diária de cuidados com a pele, que inclui o uso de produtos adequados para o seu tipo de pele e as necessidades específicas dos poros dilatados. Evite cair na armadilha de tratamentos caseiros ou automedicação, que podem piorar o problema. 

Tratamentos dermatológicos, como peelings e laser, podem ajudar a reduzir os poros dilatados. Outra opção é o tratamento de luz pulsada de 340 nanômetros, que atua diretamente nas glândulas sebáceas, diminuindo o tamanho e funcionando como bacteriostático. 

Tratamentos Cosméticos para Poros Dilatados 

Produtos cosméticos também podem ser úteis para combater os poros dilatados. Alguns ingredientes específicos, como a niacinamida, têm demonstrado eficácia na redução da aparência dos poros. A niacinamida regula a produção de sebo na pele, o que ajuda a diminuir a oleosidade e, consequentemente, a aparência dos poros. Além disso, produtos que promovem a renovação celular e desobstrução dos poros podem ser benéficos na redução dos poros dilatados. 

Como disfarçar sem deixar de cuidar

No caso de poros dilatados, a etapa da higienização é fundamental. Como essa abertura em excesso pode ter como primeira causa o aumento da produção de oleosidade pela pele, manter a derme limpa – sem exagero – faz com que essa estrutura não fique sobrecarregada ou desregulada. “E diferentemente do que muitos acreditam, a hidratação também ajuda no tratamento dos poros dilatados. Isso faz com que a pele entenda que não precisa produzir óleo em excesso para repor o que foi retirado durante o passo da limpeza.”

A temperatura é mais um fator de influência no aspecto dos poros. “As estações acabam influenciando em uma maior dilatação ou não dos poros, assim esse problema pode ser evidenciado durante o verão, por exemplo.” Porém, se a questão tiver relação com a época do ano, com adaptações na rotina e nos produtos de skincare – levando em conta essa variante -se torna mais fácil resolver o problema.

Outro passo do skincare que ajuda com os poros dilatados é a esfoliação. “A esfoliação além de contribuir com a limpeza, consegue remover os resíduos que estão mais presos à pele. A prática promove a renovação celular, e assim a pele mais ‘jovem’ que está embaixo da camada solta de células mortas apresenta mais tônus e poros menos dilatados.”

Os peeling e lasers também são ferramentas interessantes na busca por um tratamento mais imediato ou intenso. “O uso de certos ácidos dentro do skincare também pode trazer em associado esse objetivo de diminuir a oleosidade da pele, e ajudam na retração dos poros. Além disso, os bioestimuladores de colágeno injetáveis ao estimularem a produção de colágeno e uma melhora estrutural da pele, também acabam auxiliando com o aspecto dos poros como mais um dos benefícios da sua aplicação.”

Assim, a dilatação em excesso dos poros faz com que resíduos e bactérias se acumulem nesses locais, se tornando um ambiente propício para o desenvolvimento de cravos. E quando isso acontece com inflamação, ocorre a formação da acne. “O importante é lembrar que disfarçar os poros pode ser o objetivo, mas que uma pele sem eles não é algo real. Além disso, almejar uma pele perfeita deve estar muito mais associado com a busca por uma pele saudável do que conquistar uma derme sem manchas, rugas ou poros,” conclui a dermatologista.

Sobre Dra. Luciana Garbelini

Dermatologista Formada pela Universidade de Santo Amaro. Residência médica em Dermatologia na Universidade de Santo Amaro. Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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Guia de rugas

A dermatologista Luciana Garbelini explica quais são as diferentes marcas que a pele pode apresentar

Ruga é uma palavra genérica, muitas vezes usada para se referir a marcas, vincos, sulcos e linhas presentes na pele. Porém, essas marcações podem ter diferentes causas, e por conta disso requerem tratamentos ou cuidados específicos. Pensando nisso, a dermatologista Luciana Garbelini, da Clínica Luciana Garbelini de São Paulo, destaca alguns desses sinais do tempo, em quais regiões costumam aparecer e as indicações dermatológicas mais adequadas para cada caso. 

Muitas marcas aparentam ser decorrentes do passar do tempo, mas isso não necessariamente está correto. “Percebemos as rugas da face de uma forma diferente com o passar dos anos. Isso acontece por uma questão natural do envelhecimento da pele como um todo, não só dessa região. Mas no caso do rosto, pode ficar mais evidente por conta de diversas exposições externas, como, a solar. Com isso, a pele sofre mais do que apenas a degradação esperada em relação ao envelhecimento,” explica a especialista. 

Luciana destaca ainda que existem outras predisposições que fazem com que essas marcas apareçam com o tempo e o envelhecimento. “Deixar de lado os cuidados simples, básicos e diários de skincare, como o uso de protetor solar e hidratante, tornam a pele mais suscetível a danos. Além disso, é preciso levar em conta que a pele, e consequentemente a sua qualidade, também sofrem influência genética. Ou seja, se há uma tendência à manchas, flacidez ou sensibilidade, é preciso ter mais atenção e dedicação ao cuidados.”

Marcas de expressão ou rugas do sono?

Tratando-se especificamente das rugas, existem algumas classificações que são interessantes para entender melhor as causas e os cuidados mais adequados em cada caso. “Existem as rugas finas – aquelas que surgem como os primeiros sinais da degradação do colágeno – e profundas, que estão mais evidentes, uma vez que elas aparecem mesmo com o rosto em repouso.”

Há ainda mais duas classificações: rugas de expressão ou do sono. “Esses dois tipos podem apresentar características em comum, principalmente por estarem localizadas em áreas próximas, porém são tratadas de formas diferentes.” A especialista destaca que as linhas de expressão se localizam próximas das regiões de movimento muscular, como ao redor dos olhos, onde se tem os famosos pés de galinha. Também ao redor da boca, conhecido como código de barra. E na bochecha, onde as linhas podem ter relação com o sorriso, e recebem o nome de rugas de acordeon. “Além da testa, região conhecida pela associação com a aplicação da toxina botulínica.” Assim, no geral, as rugas de expressão são horizontais e podem ser suavizadas através do relaxamento da força muscular, exatamente por meio da ação da toxina botulínica, reforça a médica. 

As rugas do sono, por sua vez, são decorrentes do amassamento da pele no travesseiro. “Geralmente são mais verticalizadas. Aparecem na lateral da testa, dos olhos e do rosto. Também próximo ao nariz, lateral da boca e queixo. A tendência é se formarem em áreas de pele mais maleável e com músculos relaxados. São rugas mais estáticas e que não têm relação com movimentos repetitivos, como no caso das rugas de expressão.”

Vale lembrar que segundo pesquisas, passamos cerca de 23 anos da vida dormindo, por isso doutora Luciana explica que é interessante o paciente perceber como coloca o rosto no travesseiro. Assim, é possível saber onde vão se formar os pontos de amassamento. “Sabemos que todo movimento repetitivo pode ter consequências,” salienta a especialista. A especialista explica que esse tipo de ruga pode ser suavizada com tratamentos para flacidez de pele e postura durante o sono. “Algumas opções são bioestimuladores de colágeno e ultrassom microfocado.”

Os Diferentes Tipos de Rugas e Linhas de Expressão  

As rugas e linhas de expressão podem ser observadas durante as expressões faciais ou mesmo em repouso. Essas marcas podem ser categorizadas em dois tipos principais: dinâmicas e estáticas. 

  • Rugas Dinâmicas (ou Linhas de Expressão): As rugas dinâmicas, frequentemente referidas como linhas de expressão, aparecem apenas quando realizamos expressões faciais, como sorrir, franzir a testa ou levantar as sobrancelhas. Essas marcas são temporárias e desaparecem quando o rosto retorna ao estado de repouso. 
  • Rugas Estáticas: As rugas estáticas, por outro lado, são permanentes e podem ser visíveis mesmo quando o rosto está em repouso. Elas tendem a ser mais profundas e são frequentemente encontradas em áreas onde a pele é naturalmente mais fina, como cantos dos olhos, bochechas e pescoço. 

Procedimentos Indicados para Tratar Rugas e Linhas de Expressão  

Agora que você compreende o que são rugas e linhas de expressão, vamos explorar os procedimentos recomendados para minimizar sua aparência ou prevenir seu surgimento. Envelhecer é inevitável, mas adotar medidas proativas é uma maneira inteligente de manter a pele com uma aparência saudável e jovem. 

Além de adotar um estilo de vida saudável, como seguir uma dieta rica em vitamina C, evitar o consumo excessivo de açúcares e parar de fumar, existem diversas opções de tratamento disponíveis para combater as rugas e linhas de expressão. 

Peeling Químico: Escolha ideal para pessoas mais jovens que desejam prevenir o envelhecimento precoce da pele. Esse procedimento envolve a aplicação controlada de substâncias ácidas que promovem uma descamação controlada da pele, estimulando a produção de colágeno e elastina. O peeling químico é eficaz na suavização de rugas, no clareamento de manchas e na melhoria da textura da pele. 

Microagulhamento: Técnica que estimula a produção de colágeno na pele. Isso é feito por meio de um dispositivo que possui pequenas agulhas que perfuram suavemente a derme. Essas microlesões desencadeiam a regeneração da pele e ajudam a suavizar as rugas e linhas de expressão, além de melhorar a aparência geral da pele. O microagulhamento é adequado tanto para pessoas mais jovens como para aquelas com pele madura.

Toxina Botulínica (Botox): Frequentemente referida como Botox, é uma opção versátil para tratar rugas e linhas de expressão em pessoas de todas as idades. Esse tratamento envolve a aplicação de uma substância em áreas específicas do rosto para relaxar a musculatura. O Botox é frequentemente indicado para áreas como a testa, ao redor do nariz e da boca. Além de tratar rugas existentes, o Botox também é eficaz na prevenção do surgimento de novas rugas, tornando-o um método popular de combate ao envelhecimento. 

Como ficou claro, há uma ampla gama de opções de tratamento para rugas e linhas de expressão. A escolha do procedimento certo depende da sua idade, do tipo de pele e de suas necessidades específicas. Consultar um dermatologista ou especialista em estética é fundamental para determinar o tratamento mais apropriado para você. 

Lembre-se de que a prevenção desempenha um papel crucial na manutenção da pele jovem e saudável. Ao adotar um estilo de vida saudável, como manter uma dieta equilibrada e evitar maus hábitos, você pode ajudar a retardar o surgimento de rugas e linhas de expressão. Em resumo, o segredo para manter uma pele radiante e com boa aparência é combinar cuidados preventivos com tratamentos apropriados, criando uma abordagem holística para o combate ao envelhecimento. 

Agora que você está armado com informações abrangentes sobre rugas e linhas de expressão, está pronto para tomar medidas e enfrentar o envelhecimento com confiança. Cada ruga pode contar uma história, mas cabe a você decidir como deseja que a história da sua pele se desdobre.

Sobre Dra. Luciana Garbelini

Dermatologista Formada pela Universidade de Santo Amaro. Residência médica em Dermatologia na Universidade de Santo Amaro

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O que é Vitiligo?

Por que ocorre e como controlar: saiba como lidar com esse problema que atinge mais de um milhão de pessoas no Brasil

Dia 1° de agosto é Dia Nacional dos Portadores de Vitiligo. Pensando nisso, a dermatologista Luciana Garbelini, da Clínica Luciana Garbelini de São Paulo, explica mais sobre essa questão de pele e como a dermatologia atua ajudando os pacientes a conviverem melhor com o vitiligo. 

Há ainda preconceito com relação a doença. E está relacionado pelo fato de o problema apresentar manchas brancas ou diferença de coloração da pele – principal característica do vitiligo – que são bem visíveis em pessoas acometidas por ele. “Qualquer estereótipo sobre vitiligo está relacionado com a falta de conhecimento a respeito do assunto. Essa doença não é uma condição transmissível. É uma manifestação cutânea que pode ter relação com questões imunes e emocionais, porém suas causas ainda não estão totalmente estabelecidas dentro da medicina,” diz Luciana Garbelini.

Tipos e características

O vitiligo se manifesta com lesões de hipopigmentação (perda de coloração) e não apresenta sintomas prévios. “Simplesmente as manchas começam a surgir”, diz a especialista. Mas há diferenças entre os quadros da doença, de acordo com a localização das manchas. “Existe a manifestação segmentada ou unilateral, no qual as manchas se formam só em um lado do corpo – algo bem frequente de acontecer em jovens. Porém, o tipo mais comum pertence à categoria não segmentada ou bilateral, na qual as manchas acometem duas partes ou membros do corpo, como as duas mãos, por exemplo.” 

Outra característica é que o tamanho das manchas pode variar. “Além disso, elas começam a se desenvolver por extremidades. E sua evolução apresenta períodos de estagnação, mas com o tempo as áreas acometidas tendem a aumentar,” explica a dermatologista.

Causas e Diagnóstico 

A causa exata do vitiligo ainda não é totalmente compreendida, mas há fatores genéticos, ambientais e imunológicos associados a essa condição. Alguns dos principais fatores incluem: 

  • Alterações autoimunes, onde o sistema imunológico ataca os melanócitos. 
  • Predisposição genética, com histórico da doença na família. 
  • Lesões na pele, como queimaduras ou exposição a substâncias químicas. 
  • Eventos de estresse ou trauma emocional, que podem desencadear ou piorar a doença. 

O diagnóstico do vitiligo é feito por um dermatologista, que observa os sinais e sintomas da doença. As manchas brancas que aparecem de forma característica em áreas específicas do corpo são normalmente suficientes para o diagnóstico. No entanto, em alguns casos, podem ser necessários testes adicionais, como uma biópsia das manchas para verificar a presença ou ausência de melanócitos. Exames de sangue também podem ser recomendados para avaliar possíveis fatores autoimunes relacionados ao vitiligo.

Sintomas do Vitiligo 

O sintoma mais visível do vitiligo é o surgimento de manchas esbranquiçadas em áreas do corpo mais expostas ao sol, como mãos, rosto, braços e lábios. Essas manchas costumam começar pequenas e únicas, podendo aumentar em tamanho e quantidade ao longo do tempo se não forem tratadas. Embora a condição seja mais comum em indivíduos de pele mais escura, pode afetar pessoas de qualquer tipo de pele. 

Em alguns casos, o vitiligo não se limita à pele e pode afetar os cabelos e pelos, causando descoloração, e até mesmo levar a alterações na sensibilidade da área afetada. No entanto, é importante esclarecer que o vitiligo não é causado por microrganismos e, portanto, não é contagioso. Tocar na pele de alguém com vitiligo não representa risco de transmissão. 

Tratamentos

Ainda não há cura para o vitiligo. Mas existem várias opções de tratamentos para ajudar a amenizar o quadro, e a indicação de cada um depende do nível de desenvolvimento da doença e suas causas. “O diagnóstico é clínico, uma vez que a doença apresenta características bem específicas e de fácil identificação. Questões genéticas também têm relevância no diagnóstico, assim existe a chance do paciente ter uma herança familiar e predisposição para o desenvolvimento do quadro, o que é levado em conta na hora de fazer a análise. ”

Dentre as opções de terapias, é possível associar tratamentos para ajudar com a lesão – evitando que ela aumente – a medicamentos que estimulam a repigmentação da pele. Além da possibilidade do uso de diversos tipos de fototerapias – aplicação da radiação eletromagnética através de laser e LED – para amenizar o quadro. “Existem ainda casos que apresentam indicação cirúrgica nessa busca por melhorar a parte ‘estética’ do vitiligo, inclusive sendo possível fazer transplante de melanócito,” diz a médica. 

Além disso, a recomendação é ter muito cuidado com o sol. “As áreas atacadas pelo vitiligo não possuem células responsáveis pela produção de melanina, assim é fundamental o uso do filtro solar”. Isso porque a condição torna os pacientes muito mais propensos a desenvolverem problemas de pele, principalmente câncer, por não apresentarem essas células que são uma proteção natural da pele contra os raios solares. 

Mas a principal preocupação dos dermatologistas, além da questão dos outros problemas de pele que podem surgir a partir disso, é o envolvimento do gatilho emocional. “ É uma doença que mexe com a aparência, e consequentemente também com a autoestima. Resultados de qualquer tipo de tratamento podem se tornar mais difíceis de serem alcançados se essa questão também não for tratada em paralelo.”  

Como se vê, o vitiligo é um problema que requer atenção, mas pode ser controlado. “O processo de repigmentação, por exemplo, gera resultados bem satisfatórios. Deixa o tom de pele uniforme e a doença se torna mais imperceptível visualmente. Buscar alternativas que estimulem o bem-estar e a saúde emocional e psicológica faz com que o quadro se mantenha controlado e os resultados muito mais assertivos.”

Sobre Dra. Luciana Garbelini

Dermatologista Formada pela Universidade de Santo Amaro. Residência médica em Dermatologia na Universidade de Santo Amaro

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Manchas de Sol: causas, tratamentos e prevenção

A dermatologista Luciana Garbelini dá dicas de cuidados em casa e indica os melhores procedimentos estéticos

Os dias quentes de verão podem trazer alguns danos à pele. Nessa época as pessoas se expõem ao sol com maior frequência e é comum surgirem manchas escuras, especialmente no rosto. Por isso, a dermatologista Luciana Garbelini, da Clínica Luciana Garbelini de São Paulo, dá dicas de cuidados e de procedimentos estéticos para melhorar o aspecto da pele nesses casos.

O Que São Manchas de Sol? 

As manchas de sol resultam do excesso de produção de melanina, o pigmento que dá cor à nossa pele e a protege dos raios UV. Os raios do sol danificam as células produtoras de melanina, levando a uma hiperpigmentação em áreas específicas da pele. É importante ressaltar que, embora essas manchas sejam comuns, elas podem ser evitadas com práticas adequadas de proteção solar. 

5 Tipos de Manchas de Sol 

  1. Sardas (Efélides): Essas pequenas manchas escuras, frequentemente chamadas de sardas, são causadas pelo excesso de melanina na pele. Embora sejam parcialmente determinadas geneticamente, as sardas se tornam mais visíveis com a exposição ao sol. Geralmente, elas não indicam problemas de saúde e são comuns em pessoas de pele clara. 
  2. Manchas Senis (Lentigo Solar): As manchas senis são pequenas manchas escuras que aparecem, principalmente, em pessoas idosas. São causadas pela exposição prolongada ao sol. Os raios UV requerem muito tempo para causar essas manchas, e, portanto, elas são mais comuns em indivíduos mais velhos. 
  3. Melasma: O melasma se manifesta como manchas escuras maiores no rosto, frequentemente observadas em mulheres devido a fatores hormonais. A exposição ao sol intensifica a coloração do melasma. O uso de protetor solar é altamente recomendado, especialmente na área afetada. 
  4. Queratose Actínica: Estas lesões ásperas e, às vezes, avermelhadas, podem ocorrer em várias partes do corpo devido ao acúmulo de danos solares ao longo dos anos. Embora não sejam cancerosas, as queratoses actínicas são consideradas lesões pré-cancerosas e requerem tratamento adequado. 
  5. Hiperpigmentação Pós-Inflamatória: A hiperpigmentação pós-inflamatória ocorre quando a pele escurece após uma lesão ou inflamação cutânea. Embora geralmente desapareça com o tempo, pode ser mais persistente em peles mais escuras. Portanto, o uso de protetor solar e a exposição responsável ao sol são fundamentais.

Como Remover Manchas de Sol 

Existem vários tratamentos que podem ajudar a clarear manchas de sol na pele: 

1) Tudo começa pela proteção solar

A proteção solar diária é fundamental, mesmo com o fim do verão. “O ideal é que na época de exposição solar mais intensa os cuidados sejam redobrados para prevenir as manchas. Mas, caso elas surjam, o uso do protetor solar continua sendo importante para que não se desenvolvam ainda mais. Além disso, existem protetores com função clareadora que atuam nas regiões pigmentadas e ajudam a clarear as áreas acometidas”, explica a doutora Luciana.

A recomendação é usar protetor com cor de base, pois este tem uma proteção superior. Assim como ficar atento ao Fator de Proteção Solar (FPS), que deve ser de no mínimo 30. Tanto no protetor solar com cor quanto no caso do tradicional. E também buscar entre esses produtos aqueles que contam com ação clareadora. A dermatologista ainda explica que a pigmentação pode ocorrer também com a luz visível, por isso, deve-se associar à fotoproteção filtros físicos, que têm compostos minerais, tais como óxido de zinco ou dióxido de titânio. Além disso, não esquecer que a frequência também importa: “É necessário reaplicar o protetor a cada quatro horas”, diz ela.

2) Escolha os ativos e ácidos clareadores certos

A escolha dos produtos usados em casa pode ser uma arma poderosa no combate contra as manchas. Ativos com ação clareadora são ótimas pedidas, pois ajudam a clarear e uniformizar a pele. A vitamina C é um das substâncias usadas para este fim, pois ela inibe a ação da tirosinase, enzima que age na formação da melanina, e causa a pigmentação da pele. Além disso, é uma ativo que ajuda na proteção solar, contribuindo com a ação dos filtros solares.

Outra substância indicada para clarear manchas é o retinol. Ele é derivado da vitamina A e contribui no combate da hiperpigmentação. Ainda provoca uma esfoliação suave na superfície da pele, o que ajuda a melhorar a  textura e a luminosidade. A orientação é que seja utilizado à noite. “Vale ressaltar que ele combinado com a vitamina C potencializa o tratamento”, diz a médica.

Os ácidos também podem ser incluídos na rotina noturna de cuidados. O destaque é para o ácido tranexâmico, que funciona muito bem com todos os tipos de manchas, inclusive o melasma. “Esse ácido consegue inibir a conversão do plasminogênio em plasmina, uma substância liberada sempre que a nossa pele sofre uma agressão, como exposição ao sol, inflamação da acne ou um machucado. A plasmina estimula fatores inflamatórios que vão aumentar a produção de melanina na pele. Com isso, ao inibir essa substância, não há o estímulo da produção de melanina e da inflamação”, explica Luciana que também comenta que essa é uma característica diferente de outros ácidos clareadores que, em geral, atuam inibindo a enzima tirosinase, responsável pela produção de melanina.

De acordo com a médica, ele pode ser usado de forma tópico, de uma a duas vezes ao dia, e como suplemento por via oral. “Segundo estudo, mostrou-se uma melhora ainda maior no tratamento contra melasma quando combinados”, comenta ela.

3) Procedimentos estéticos que merecem destaques

Hoje, existe uma ampla variedade de procedimentos estéticos que podem ser combinados aos cuidados que se tem em casa. Os peelings químicos são altamente recomendados para tratar manchas superficiais, e com profundidade média. São realizados com ácidos, como o retinóico (que funciona da mesma forma o retinol, sendo que mais potente já que ele tem concentrações mais altas). “Por meio de uma reação química, as camadas mais superficiais da pele são destruídas. Como resultado, acontece um processo de cicatrização pelo próprio corpo, promovendo uma renovação da pele. E fazendo com que os pigmentos sejam eliminados”, esclarece a médica.

Um tratamento realizado em consultório que tem se mostrado eficiente no tratamento de melasma é o ácido tranexâmico por meio do microagulhamento com ‘drug delivery’. “Através de pequenos canais abertos na pele (que podem ser realizados com laser ou dermaroller) o ácido é aplicado de forma mais profunda e direta”, explica ela.

O laser Q-Switched também é uma boa opção para o tratamento de melasma, e outras manchas. “A energia do laser penetra na pele, destruindo as lesões pigmentadas superficiais e profundas. Esse tipo de laser gera menos calor na pele, o que o torna um bom candidato no tratamento de manchas, uma vez que o efeito térmico pode piorar o quadro”, esclarece. “Outra alternativa é a Luz Intensa Pulsada, que por meio da emissão de luz, age na camada superficial, clareando manchas, principalmente as manchas senis, pequenos vasos e sardas”.

A dermatologista ressalta que os produtos e tratamentos devem ser indicados por um médico especializado, de acordo com cada caso e tipo de mancha. “Após uma avaliação, é possível orientar a melhor estratégia de tratamento”, finaliza.

Prevenção de Manchas de Sol 

A melhor maneira de lidar com as manchas de sol é a prevenção. Aqui estão algumas dicas essenciais: 

  1. Use Protetor Solar Diariamente: Aplique protetor solar com amplo espectro e FPS adequado, reaplicando-o ao longo do dia. 
  2. Evite Exposição ao Sol em Horas de Pico: Evite o sol entre as 10h e 15h, quando os raios são mais intensos. 
  3. Proteja-se da Luz Visível: Além dos raios UV, a luz visível de dispositivos eletrônicos também pode causar manchas na pele. Considere protetores solares com proteção de amplo espectro. 
  4. Mantenha a Pele Hidratada: A pele hidratada é mais resistente aos danos do sol. Hidrate bem a pele antes e após a exposição solar. 

Lembrando que, enquanto as manchas de sol são comuns, a prevenção e a proteção solar são essenciais para manter uma pele saudável e radiante. Consultar um dermatologista pode ser o primeiro passo para lidar com manchas de sol e desenvolver uma rotina adequada de cuidados com a pele.

Sobre Dra. Luciana Garbelini

Dermatologista Formada pela Universidade de Santo Amaro. Residência médica em Dermatologia na Universidade de Santo Amaro

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