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Ácido Hialurônico: Mitos e Verdades sobre Preenchimentos Faciais

O ácido hialurônico é uma substância frequentemente mencionada no mundo dos cuidados com a pele e da estética, elogiada por sua capacidade de rejuvenescer a pele e dar volume a áreas específicas do rosto. À medida que sua popularidade aumenta, também surgem mitos e suposições que podem confundir ou até mesmo dissuadir pessoas de considerar esse tratamento eficaz. 

Neste artigo, vamos explorar e desmistificar alguns dos conceitos mais comuns associados aos preenchimentos de ácido hialurônico, esclarecendo o que é fato e o que é ficção. 

Ao fazer isso, esperamos fornecer informações claras e baseadas em evidências que ajudem você a tomar decisões informadas sobre o uso de preenchimentos faciais, destacando sua segurança, versatilidade e eficácia.

Mito 1: O ácido hialurônico deixa a aparência artificial

uando administrado por profissionais qualificados, o ácido hialurônico pode oferecer resultados muito naturais. A chave está em escolher um praticante experiente que entenda de anatomia facial e possa personalizar o tratamento para suas necessidades específicas​.

Mito 2: Preenchimentos são irreversíveis

Este é outro mito comum. O ácido hialurônico pode ser dissolvido de forma segura e eficaz com uma enzima chamada hialuronidase, que quando injetada, quebra as moléculas de ácido hialurônico e reverte os efeitos do preenchimento​.

Mito 3: Os preenchimentos são apenas para os lábios ou rugas

Além de ser amplamente usado para aumentar o volume dos lábios e suavizar as linhas de expressão, o ácido hialurônico também é eficaz em outras áreas, como bochechas, queixo e até nas mãos. Ele pode ser usado para corrigir assimetrias faciais e melhorar contornos, além de tratar cicatrizes de acne​.

Mito 4: Os preenchimentos são apenas para mulheres

 Homens também se beneficiam dos preenchimentos de ácido hialurônico, que podem ser adaptados para atender às características faciais masculinas sem perder a naturalidade. É um tratamento crescentemente popular entre o público masculino.

Mito 5: Preenchimentos com ácido hialurônico são inseguros

 Quando realizados por profissionais qualificados, os preenchimentos de ácido hialurônico são seguros e têm um baixo risco de complicações. É importante escolher clínicas médicas, com profissionais experientes  e discutir abertamente quaisquer alergias ou condições médicas com seu dermatologista antes do procedimento.

Mito 6: Preenchimentos de ácido hialurônico são apenas para o envelhecimento

 Apesar de serem conhecidos por seu papel no combate a sinais de envelhecimento, os preenchimentos de ácido hialurônico não são exclusivos para esse fim. Eles também são usados em pacientes mais jovens para realçar características faciais, como definir o contorno dos lábios e das maçãs do rosto, independentemente da idade. Os preenchimentos podem servir tanto para objetivos estéticos quanto reconstrutivos em qualquer faixa etária​.

Mito 7: Uma vez que você começa a usar preenchimentos, não pode parar

Não há necessidade de comprometimento contínuo com preenchimentos uma vez que você decide começar. Muitos pacientes optam por tratamentos ocasionais para manutenção, mas a frequência é ajustável conforme os desejos e necessidades individuais. 

O ácido hialurônico é biodegradável e gradativamente absorvido pelo corpo, portanto, os tratamentos podem ser completamente interrompidos a qualquer momento sem efeitos adversos permanentes. Se decidir não continuar, os efeitos do preenchimento diminuirão gradualmente até que sua pele volte ao estado anterior ao tratamento​.

Preenchimentos Faciais na Clínica da Dra. Luciana Garbelini

Esperamos que este artigo tenha esclarecido alguns dos mitos mais comuns sobre os preenchimentos de ácido hialurônico e destacado a importância de escolher profissionais qualificados para realizar esses procedimentos. Na Clínica da Dra. Luciana Garbelini, comprometemo-nos em fornecer tratamentos de alta qualidade com resultados naturais, utilizando as técnicas mais avançadas e seguras.

Se você está considerando um preenchimento facial ou tem mais perguntas sobre como o ácido hialurônico pode beneficiar sua aparência e bem-estar, nossa equipe está pronta para ajudar. Aqui, cada tratamento é personalizado para atender às suas expectativas e necessidades únicas, garantindo que você receba o melhor cuidado possível.Agende sua consulta hoje e descubra como podemos ajudá-lo a alcançar uma aparência rejuvenescida e confiante!

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FAQ sobre Microagulhamento: Respostas para suas Principais Dúvidas

O microagulhamento é uma técnica cada vez mais popular nos tratamentos de beleza e cuidados com a pele, conhecida por sua eficácia no tratamento de cicatrizes de acne, estrias, rugas e outros sinais de envelhecimento. 

No entanto, muitos ainda têm dúvidas sobre como o procedimento funciona, sua segurança, e o que esperar em termos de resultados e recuperação. 

Este artigo aborda as perguntas mais frequentes para ajudá-lo a entender melhor este tratamento revolucionário.

O que é microagulhamento e como funciona?

O microagulhamento é um procedimento estético que envolve o uso de um dispositivo de rolo ou caneta coberto com muitas agulhas finas para criar microperfurações na pele. 

Essas pequenas lesões estimulam a produção natural de colágeno e elastina, componentes essenciais para a regeneração da pele. Este processo ajuda a melhorar a textura e a firmeza da pele, além de reduzir a aparência de cicatrizes, rugas e poros dilatados.

O procedimento de microagulhamento dói?

O nível de dor associado ao microagulhamento é geralmente considerado baixo a moderado e depende da sensibilidade individual à dor. Para minimizar o desconforto, os profissionais geralmente aplicam um creme anestésico tópico antes do procedimento. 

A maioria dos pacientes relata apenas uma sensação de leve desconforto durante a aplicação.

Quanto tempo leva a recuperação após o microagulhamento?

O tempo de recuperação pode variar dependendo da intensidade do tratamento. Geralmente, pode haver vermelhidão e sensibilidade no local por 24 a 48 horas após o procedimento. A pele também pode descascar um pouco nos dias seguintes, mas isso faz parte do processo de cura. É importante seguir as orientações de cuidados pós-procedimento fornecidas pelo seu dermatologista para garantir uma recuperação suave e eficaz.

Quais são os resultados esperados do microagulhamento?

Os resultados do microagulhamento podem ser notados gradualmente à medida que a pele se regenera e produz mais colágeno. A melhora na textura e a redução de imperfeições podem ser observadas em algumas semanas, com resultados mais significativos aparecendo após múltiplas sessões. Em geral, são recomendadas entre três a seis sessões, espaçadas de quatro a seis semanas, para se obter resultados ótimos.

Existem efeitos colaterais?

Os efeitos colaterais do microagulhamento são geralmente mínimos e temporários. Os mais comuns incluem vermelhidão, inchaço e sensibilidade no local do tratamento. Em casos raros, podem ocorrer infecção, pigmentação alterada ou cicatrizes, especialmente se o cuidado adequado não for seguido ou se o procedimento for realizado de forma inadequada.

O microagulhamento é adequado para todos os tipos de pele?

O microagulhamento é geralmente seguro para todos os tipos de pele, mas não é recomendado para pessoas com certas condições de pele, como psoríase ativa, eczema grave ou acne inflamatória. É crucial consultar um dermatologista qualificado para avaliar se é o tratamento certo para você.

Microagulhamento é indicado para quais tipos de procedimentos

Cicatrizes de Acne: O microagulhamento é eficaz na redução da aparência das cicatrizes de acne, especialmente aquelas que são profundas e têm textura irregular. O tratamento ajuda a estimular a produção de colágeno, que pode preencher as cicatrizes ao longo do tempo.

Redução de Rugas e Linhas Finas: Ao promover a regeneração da pele e aumentar os níveis de colágeno e elastina, o microagulhamento pode suavizar linhas finas e rugas, dando à pele uma aparência mais jovem e revitalizada.

Estrias: Similar ao tratamento de cicatrizes de acne, o microagulhamento pode melhorar a aparência das estrias. A terapia ajuda a estimular a pele a regenerar tecido saudável, reduzindo a visibilidade das estrias.

Melhora da Textura e Tom da Pele: Para aqueles que têm pele com textura irregular, poros dilatados, ou descoloração, o microagulhamento pode ajudar a uniformizar a textura e o tom da pele ao promover um rejuvenescimento uniforme.

Tratamento de Cicatrizes Cirúrgicas e Outras Cicatrizes: O microagulhamento pode ser usado para melhorar a aparência de cicatrizes cirúrgicas, bem como cicatrizes de lesões ou outras condições.

Hiperpigmentação e Manchas Solares: O tratamento pode ajudar a reduzir a hiperpigmentação e manchas solares, pois estimula a renovação da pele, que pode uniformizar o tom de pele ao longo do tempo.

Absorção de Produtos para a Pele: O microagulhamento pode aumentar a eficácia de produtos tópicos, facilitando uma absorção mais profunda dos ingredientes ativos na pele.

Alopecia (Perda de Cabelo): Alguns estudos indicam que o microagulhamento pode ser eficaz no tratamento de algumas formas de perda de cabelo, como alopecia androgenética, ao estimular os folículos capilares.

Os Benefícios do Microagulhamento na Clínica da Dra. Luciana Garbelini

O microagulhamento oferece uma série de benefícios impressionantes para aqueles que procuram rejuvenescer a pele, tratar cicatrizes, estrias, rugas, e muito mais. Na Clínica da Dra. Luciana Garbelini, utilizamos as técnicas mais avançadas de microagulhamento para garantir que nossos pacientes recebam os melhores tratamentos possíveis com resultados notáveis.

Acreditamos que cada paciente merece um cuidado personalizado e resultados que não apenas melhoram a aparência da pele, mas também elevam a autoconfiança. Nossa equipe é treinada para proporcionar um ambiente seguro e acolhedor, utilizando equipamentos de ponta e seguindo rigorosos protocolos de higiene e segurança.

Se você está considerando o microagulhamento ou deseja saber mais sobre como este tratamento pode ser personalizado para atender às suas necessidades específicas, convidamos você a agendar uma consulta na Clínica da Dra. Luciana. Nossa equipe de especialistas está pronta para ajudá-lo a alcançar a pele saudável e rejuvenescida que você deseja.

Agende sua consulta hoje mesmo e dê o primeiro passo em direção a uma pele mais jovem e radiante!

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Peeling químico: o segredo para uma pele radiante

Muitas pessoas, hoje em dia, gostam de cuidar da pele e fazem questão de conhecer os tratamentos disponíveis na área de estética e dermatologia. Hoje, iremos falar sobre o peeling químico, um tratamento estético realizado através da aplicação de substâncias químicas na pele do rosto e/ou do corpo, sendo o objetivo principal, promover a renovação celular e melhorar a aparência da pele, tratando diversos problemas relacionados ao envelhecimento, manchas, cicatrizes de acne, rugas e até mesmo melasma.

O que é e para que serve?

O peeling químico é feito através da aplicação de uma solução química específica na pele, que pode conter ácidos como o salicílico, glicólico, retinoico, entre outros. Essas substâncias atuam no processo de descamação da pele, removendo as células mortas e estimulando a produção de colágeno. Estes agentes destroem as camadas superficiais da pele, seguindo-se, então, da sua regeneração, com uma aparência geral melhorada. É uma forma de esfoliar e acelerar a renovação da pele. São utilizados para atenuação de rugas, manchas e cicatrizes; na diminuição das lesões pré-malignas como as queratoses actínicas e no auxílio do tratamento da acne.

Pode ser de três tipos, superficial, médio e profundo, variando de acordo com a intensidade da descamação que a pele irá sofrer. Os peelings superficiais precisam ser feitos em séries, e sua descamação costuma ser fina, enquanto os médios e profundos são realizados em aplicações únicas, com descamação mais intensa e formação de crostas. Cada paciente deve ser avaliado pela dermatologista, que indicará o melhor tratamento.

O procedimento é realizado em uma clínica dermatológica, sob supervisão de um profissional capacitado. Antes de iniciar o tratamento, é realizada uma avaliação da pele para determinar qual o tipo de peeling mais adequado para cada paciente. 

Benefícios

Os benefícios do peeling químico são diversos. Além de promover a renovação celular, ele estimula a produção de colágeno, deixando a pele mais firme e com menos rugas. Também auxilia na diminuição de manchas, uniformização do tom da pele e redução de cicatrizes de acne. O peeling químico também pode ser utilizado como tratamento complementar para melasma, porém, é necessário cuidado para evitar o surgimento de manchas pós-procedimento.

Uma das vantagens do peeling químico é que ele pode ser realizado em diferentes tipos de pele. Porém, é importante destacar que, dependendo do tipo de peeling e da necessidade de cada paciente, podem ser necessárias sessões adicionais para alcançar resultados satisfatórios.

Quanto à dor, o incômodo durante o procedimento pode variar de acordo com a sensibilidade de cada pessoa e com a intensidade do peeling. Em muitos casos, são utilizados cremes anestésicos antes do procedimento para minimizar qualquer desconforto.

Agentes utilizados no peeling químico

Alguns dos agentes utilizados para a realização dos peelings químicos são:

Fenol – usado para realização de peeling profundo há aproximadamente 100 anos; atinge intensamente a pele; só é indicado para tratar o envelhecimento da face quando existem muitas rugas e a pele é muito clara; o resultado é excelente e duradouro, porém é necessária uma avaliação cardiológica, pelos possíveis efeitos colaterais;

Ácido tricloroacético (ATA) – pode ser combinado com outros agentes para a realização de um peeling médio no tratamento de rugas e cicatrizes;

Ácido salicílico ­– utilizado para a realização de peeling superficial, com melhora do aspecto da pele, redução das rugas finas e manchas, além de auxiliar no controle da acne;

Solução de Jessner e ácido glicólico – também usados para peeling superficial ou médio (neste caso combinados com o ATA), principalmente para o tratamento de rugas finas, manchas e acne;

5-fuoruracil (5-FU) – combinado com a aplicação prévia da solução de Jessner ou do ácido glicólico para o tratamento de queratoses actínicas múltiplas ou campo de cancerização;

Ácido retinoico – mais usado em creme no tratamento domiciliar do envelhecimento da pele; para peeling é usada uma solução de cor amarelada ou cor de base, com resultados satisfatórios no tratamento adjuvante da acne, melasma e envelhecimento cutâneo.

Após um peeling químico superficial a pele se refaz em um a quatro dias, já os peelings médios e profundos constituem uma ferida cuja cicatrização inicia-se em 24 horas e se completa dentro de sete a quinze dias.

Os peelings químicos não devem ser realizados se houver exposição solar, durante a gravidez, se existir alguma “ferida” aberta no local a ser tratado, se estiver sob estresse físico e mental ou apresentar hábito de “cutucar” a pele. As expectativas devem ser condizentes com cada tratamento. Proteção solar adequada é imprescindível.

Cuidados antes e depois do procedimento

Antes do tratamento, é necessário seguir algumas recomendações. É importante evitar exposição solar intensa e utilizar protetor solar diariamente para proteger a pele. Além disso, é necessário suspender o uso de alguns medicamentos e cosméticos que possam sensibilizar a pele.

Após o tratamento, é fundamental manter a pele hidratada e evitar a exposição solar direta. A descamação pode ocorrer nos primeiros dias, e é necessário evitar coçar ou puxar os pedaços de pele soltos. Caso haja alguma complicação, como irritação excessiva ou dor intensa, é importante entrar em contato com o dermatologista responsável pelo procedimento.

O tempo de duração do tratamento pode variar de acordo com o tipo de peeling. Em geral, os peelings superficiais podem ser realizados em sessões mensais, enquanto os médios e profundos exigem intervalos de alguns meses entre cada sessão. Já a duração dos resultados também varia, podendo ser de alguns meses a anos, dependendo do cuidado pós-procedimento e do estilo de vida do paciente.

Em suma, o peeling químico é um tratamento estético que oferece diversos benefícios para a pele, desde a melhora da aparência até o tratamento de problemas específicos. Porém, é importante que seja realizado por um profissional capacitado, levando em consideração as características e necessidades de cada paciente.

Entre em contato conosco e agende a sua consulta.

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Mês do Melanoma – Conheça mais sobre esse tipo de câncer

Junho Preto: atenção à pele

No mês de conscientização sobre o melanoma, a dermatologista Luciana Garbelini explica mais sobre esse tipo de câncer

Os tumores cutâneos são os mais frequentes nos seres humanos e correspondem a cerca de 30% dos casos registrados de câncer. O melanoma está entre eles. De acordo com as estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Brasil, houve 6.260 novos casos de melanoma, no ano de 2019, sendo 2.920 em homens e 3.340 em mulheres. Para falar mais sobre o assunto e estimular a conscientização a respeito do tema a dermatologista Luciana Garbelini, da Clínica Luciana Garbelini de São Paulo esclarece algumas dúvidas relacionadas a um dos mais perigosos cânceres de pele.

A origem do melanoma se dá por uma alteração nos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina na pele. “Pode surgir em áreas de pele normal ou em modificação de pintas já conhecidas”. Na maior parte das vezes, esse tipo de mutação atinge pessoas de pele clara. Em homens, surge mais frequentemente no tronco, e em mulheres, nas pernas. “Apesar de mais comuns em pessoas de pele clara, outros fototipos (ou outros tons) de pele também podem apresentar a doença,” explica doutora Luciana. Ela também destaca que os tumores podem aparecer em outras partes do corpo, como a região da palma das mãos, planta dos pés e até embaixo das unhas. E completa: “Existem melanomas em outras regiões, além da pele, que também apresentam pigmento melânico como na coróide nos olhos e no labirinto dos ouvidos.”

Os fatores de risco são diversos. Um deles é a questão genética: “A história familiar é importante, em torno de 10% tem um parente de primeiro grau acometido,” como explica a médica. O desenvolvimento da condição também pode ter relação com a faixa etária, já que melanomas são mais comuns em adultos, sendo o pico de incidência aos 50 anos. “Atinge uma faixa de idade que vai desde adultos jovens até pessoas muito idosas,” completa a dermatologista. Queimaduras solares na infância ou adolescência e exposição solar intensa sem proteção durante a vida adulta também podem contribuir para o aparecimento do melanoma. Além da presença de múltiplos nevos (pintas), como destaca a especialista: “Mais de 100 nevos no corpo ou nevos grandes.”

Apesar de estar associado com as células que produzem a pigmentação da pele, Dra. Luciana esclarece que o melanoma não necessariamente é escuro ou tem relação com uma pinta. “É caracteristicamente enegrecido por ser uma alteração da célula que produz o pigmento da pele (melanina), mas existem melanomas esbranquiçados ou avermelhados, que chamamos de amelanótico, ou seja, estes são ausentes de melanina. Ela explica que uma pinta normal é geralmente marrom ou preta, de coloração uniforme, chata ou levemente elevada em relação ao restante da pele. “Podem ser redondas ou ovais e costumam ser menores que aquela borracha na ponta de um lápis. É possível estar na pele já no nascimento ou aparecer depois, mas são estáveis, com mesmo tamanho, forma e cor por muitos anos, embora possam clarear nas pessoas idosas.”

Já as pintas preocupantes, de acordo com a médica, seguem uma regra ‘ABCDE’, ou seja, critérios usados para identificar possíveis melanomas. Assim temos: “Assimetria, quando a metade da pinta é diferente da outra parte. Também se as bordas são irregulares, com características dentadas, chanfradas e com sulcos. Coloração, se há mais de uma cor no mesmo nevo (pinta), com diferentes tons de marrom e preto e, às vezes, de vermelho, azul ou branco. Diâmetro de mais de 6 mm, embora médicos possam diagnosticar melanomas bem menores com um aparelho chamado dermatoscópio. E evolução, mudanças de tamanho, forma ou cor observadas ao longo do tempo.” A dermatologista completa: “Alguns melanomas fogem dessa descrição e o melhor é procurar um especialista se suspeitar de algo diferente.”

Ainda que de incidência baixa, o melanoma é um dos tumores mais agressivos. “Ele representa apenas 3% dos casos de câncer de pele no Brasil,” comenta. Ela ainda explica que se descoberto em seus estágios iniciais, o melanoma é quase sempre curável, mas completa: “Sua incidência vem aumentando ao longo dos anos.” Porém o perigo está se diagnosticado tardiamente, podendo se espalhar para outras partes do corpo em um processo de metástase. “Dados apontam para crescimento de novos casos de 10% quando comparado a 2016,” destaca Luciana.

Como forma de cuidado é importante evitar exposição solar sem medidas de proteção. Usar sempre filtros solares e até barreiras físicas como boné ou camisetas. E manter a vigilância da pele. “Tenha o hábito de observar regularmente a pele à procura de manchas suspeitas e pintas novas ou que se modificaram.” A médica ainda ressalta a importância de consultar um dermatologista pelo menos uma vez ao ano, para que seja feito um exame apropriado da pele e a possível identificação de alterações cutâneas. E finaliza: “Prevenção nunca é demais.”

Sobre Dra. Luciana Garbelini

Dermatologista Formada pela Universidade de Santo Amaro. Residência médica em Dermatologia na Universidade de Santo Amaro, Pós-graduada em Estética Avançada no Instituto Superior de Medicina. Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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Pele oleosa: mitos X verdades

Dermatologista Luciana Garbelini revela como se livrar do excesso de brilho indesejado e manter a cútis equilibrada, bonita e saudável

Matéria escrita com Revista Vogue Brasil 

Imagine o seguinte cenário: você faz toda uma produção de maquiagem para aquele evento e, distraída, no melhor da festa, se olha no espelho e se dá conta de que a maquiagem está derretendo graças ao excesso de oleosidade produzido por sua pele. Como consequência, uma profusão de cravos e espinhas acabam invadindo o seu rosto, o que acaba parecendo uma adolescência tardia.

Ao redor do assunto, existem uma infinidade de comentários, muitos deles totalmente erroneos ou infundados. Pra te ajudar a desvendar os mistérios da pele oleosa e da cicatrização de espinhas, batemos um papo com a dermatologista Luciana Garbelini, que revela o que é mito ou verdade sobre o tema.

A pele oleosa tem mais tendência a ter acne. Verdade!

A pele oleosa cria um ambiente favorável ao crescimento de bactérias e aumenta o bloqueio dos poros – provocado pela secreção sebácea excessiva. Devido a essas duas características, as lesões de acne se formam com maior facilidade. O tratamento acaba sendo o mesmo e medicamentos específicos agem promovendo a atrofia das glândulas sebáceas, reduzindo a oleosidade e também as lesões.

Pele oleosa tende a ter menos rugas. Verdade!

É uma particularidade deste tipo de pele, que devido a camada mais espessa da pele, o aparecimento de rugas finas é menor, retardando os efeitos do tempo. Por isso, iniciar tratamentos com produtos anti-idade o quanto antes fará com que o surgimento das linhas de envelhecimento seja ainda mais tardio.

Quem tem a pele do rosto oleosa tem, necessariamente, a pele do corpo oleosa. Mito!

Apesar do que normalmente se pensa, quem possui maior oleosidade no rosto não necessariamente apresentará esse aspecto em outras partes do corpo. A maioria dos brasileiros possui o corpo seco e a face oleosa, que é a área de maior concentração de glândulas sebáceas.

Quem tem a pele oleosa tem o cabelo oleoso. Verdade!

As áreas mais ricas em glândulas sebáceas, que produzem a oleosidade, estão na face, no couro cabeludo e na parte superior do tronco. Por isso, quem apresenta pele oleosa tem mais chance de ter as madeixas com o mesmo problema, e vice-versa.

Peles oleosas também devem usar hidratante e protetor solar. Verdade!

A pele oleosa possui um hidratante natural, mas isso não dispensa o uso de hidratantes, o principal a se pensar é o veículo a ser utilizado. Se o hidratante em sérum se adapta com maior facilidade, a dica é apostar em produtos que promovam a sensação de toque seco. Já o protetor solar não agrava o aspecto luminoso da pele, mas também deve ser usado o produto na versão oil free e de rápida absorção. O mais importante é que o paciente faça uma higiene adequada antes de dormir para remover todos os excessos de produtos.

Existem alimentos que deixam a pele ainda mais oleosa, como o chocolate. Verdade!

A alimentação também pode influenciar na oleosidade da pele. Alguns alimentos estimulam a produção de secreção pelas glândulas sebáceas. A maioria das pessoas percebe relação entre o surgimento de acne com períodos de excessos alimentares de doces, alimentos gordurosos e derivados de leite.

Esfoliar a pele oleosa ajuda a remover cravos e desobstruir poros. Verdade!

A esfoliação remove a camada mais superficial da pele e, por consequência, desobstrui os poros. Já a remoção de cravos na face, redução do brilho e da oleosidade são apenas momentâneas.

Quem tem pele oleosa deve lavar o rosto sempre que possível. Mito!

Não há necessidade de lavar o rosto mais do que duas vezes ao dia, a não ser que o paciente sinta muito incômodo. Repetidas lavagens não resolvem o problema. O que sugerimos é o uso de sabonetes específicos pela manhã e ao deitar, já que esses produtos, em geral, têm compostos que auxiliam na remoção das células mais superficiais e na redução da oleosidade, diminuindo o brilho. E na hora de lavar o rosto lembre-se: a água quente resseca a pele, enquanto a fria mantém a hidratação natural.

A vitamina C causa espinhas na pele oleosa: MITO 

A vitamina C, por si só, não causa espinhas na pele oleosa. O que pode levar ao aparecimento de acne é a textura do produto. Portanto, opte por dermocosméticos à base de vitamina C com textura matte, que não aumentam a oleosidade da pele e não desencadeiam o surgimento de espinhas.

A pele oleosa envelhece mais devagar: MITO 

Todos os tipos de pele envelhecem da mesma forma. A impressão de que a pele oleosa envelhece mais lentamente se deve ao brilho natural causado pelo excesso de oleosidade, que pode ser confundido com uma pele hidratada e com menos rugas. Isso faz com que a pele oleosa pareça mais jovem, uma vez que a hidratação natural disfarça as linhas de expressão.

Quem tem pele oleosa não pode usar maquiagem, pois aumenta a oleosidade: MITO

A maquiagem pode ser usada por quem tem pele oleosa, desde que sejam utilizados produtos adequados para esse tipo de pele. Além disso, uma preparação adequada da pele é essencial. Antes de aplicar a maquiagem, é importante fazer uma limpeza facial, usar um hidratante com textura matte e um primer. Ao final do dia, é fundamental remover completamente a maquiagem com uma solução micelar, que limpa, remove impurezas e controla a oleosidade. 

Versão original no site da Vogue  

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