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Cuidados com a Pele

Cuidados com o Corpo

Como fazer as escolhas certas para uma rotina de cuidados corporais

A combinação entre os produtos certos e a forma de aplicá-los é um dos segredos essenciais quando o assunto é beleza. Aliar esses passos pode ajudar a potencializar alguns dos rituais de cuidado diário. Não só do rosto, como também do corpo. Mirando nessa área, que muitas vezes é deixada de lado, explicamos quais as melhores escolhas.

Quando se pensa em cuidados corporais uma das primeiras coisas que vem à cabeça é hidratar a pele. Mas, seria melhor escolher um hidratante ou um óleo de banho? “Óleo corporal funciona para evitar a perda excessiva de água através da pele. Forma como se fosse uma película protetora, mas não repõe água. Além disso, deixa a pele com uma textura macia e aveludada”, explica a dermatologista Luciana Garbelini. A médica destaca ainda que o óleo pode ser aplicado na pele úmida após o banho, sendo mais fácil de espalhar e não deixando um aspecto pegajoso.

Já se a intenção é a reidratação, ou seja, reposição de água nas camadas da pele é melhor optar por um creme hidratante.  E a doutora acrescenta: “É uma medida necessária em peles cronicamente secas, como em casos de dermatite atópica, pós-menopausa, hipotireoidismo, etc”. Assim, a combinação dos dois seria o mundo ideal! A sugestão é passar um hidratante e, depois de absorvido pela pele, o óleo. Ele vai ajudar a não perder a hidratação promovida anteriormente pelo creme.

Atenção aos pés

Os pés são as áreas mais ressecadas e consequentemente ásperas do corpo. Por isso, a Dra.Luciana recomenda sempre hidratar com produtos específicos para a região. “Escolher os que contêm substâncias que ajudam na retenção de água na pele, como uréia. E também que quebram a camada superficial mais espessa de queratina e promovem uma esfoliação química, como os queratolíticos,” indica.

A especialista também explica que uso de lixas promove uma esfoliação física e uma descamação mecânica. Isso estimula ainda mais a produção de pele, cada vez mais grossa, exatamente como um calo.

Outra etapa crucial

Esfoliar o rosto é algo relativamente comum, e as suas vantagens conhecidas. Então, por que não estender essa prática para outras partes do corpo? Apesar de não ser tão comum é uma boa opção e pode melhorar alguns ‘problemas’ na pele. “A esfoliação corporal ajuda a amenizar a foliculite nos glúteos (aquelas ‘bolinhas’ ásperas e espinhas no bumbum que incomodam muito e geralmente evoluem com manchas) e pelos encravados”, afirma a médica. Que também indica aplicar um hidratante corporal após o processo de esfoliação como medida de proteção imediata.

A prática ainda ajuda a clarear algumas áreas escurecidas do corpo, como a de axilas e virilhas,  promovendo a remoção das células mortas. Segundo a médica, esse escurecimento pode ter causas diversas. “Os métodos de depilação que provocam atrito ou inflamação como lâmina, cera quente ou fria. Assim como pelos encravados, principalmente associado ao hábito de manipular as lesões”, explica.

As razões também podem ser outras. Entre elas estão: “Distúrbios hormonais, síndrome dos ovários policísticos, resistência à insulina ou diabetes: tem como característica comum o espessamento e escurecimento da pele da nuca, axilas e virilhas. Assim como o sobrepeso e obesidade, que podem intensificar o atrito da pele durante o movimento em região de dobras. E as alergias, geralmente relacionadas aos desodorantes,” esclarece.

Sobre Dra. Luciana Garbelini

Dermatologista Formada pela Universidade de Santo Amaro. Residência médica em Dermatologia na Universidade de Santo Amaro. Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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Tendências e Tratamentos Estéticos

Telemedicina e Dermatologia

As vantagens do uso da tecnologia na área da saúde em tempos de pandemia e em quais momentos usar

Diante do cenário atual, o Conselho Federal de Medicina (CFM) reconheceu no dia 19 de março de 2020 a possibilidade de serem adotadas no país, em caráter excepcional e enquanto durar o combate à pandemia de COVID-19, algumas modalidades da telemedicina. De acordo com a entidade, a autorização tem por objetivo proteger tanto a saúde dos médicos como a dos pacientes. Além disso, no dia 31 do mesmo mês, o Senado aprovou projeto de lei que permite a prática de consultas médicas virtuais em caráter emergencial durante este período.

A telemedicina é o exercício do ofício por meio da utilização de metodologias interativas de comunicação audiovisual e de dados com o objetivo de assistência, educação e pesquisa na área da saúde. De acordo com o documento, a prática poderá ser exercida em três moldes: teleorientação, que permite que os médicos realizem à distância a orientação e o encaminhamento de pacientes em isolamento; telemonitoramento, que possibilita, sob supervisão ou orientação médica, que sejam monitorados a distância parâmetros de saúde e/ou doença; e teleinterconsulta, que permite a troca de informações e opiniões exclusivamente entre médicos, para auxílio diagnóstico ou terapêutico.

Segundo a dermatologista Luciana Garbelini, a telemedicina é uma ferramenta de grande utilidade para situações como a que vivemos hoje. “O isolamento social requerido nos obriga a pensar em novas alternativas para o exercício da medicina. Assim, a telemedicina, apesar da sua complexidade, torna-se útil em alguns casos”.

Telemedicina e a dermatologia

Na dermatologia, alguns estudos internacionais – realizados em locais em que a telemedicina já é rotina – apontaram que os eczemas e as lesões foliculares foram bem diagnosticados, enquanto em outros, foram observados que os diagnósticos mais acurados eram os casos de verrugas virais, herpes zoster, acne vulgar, dermatite irritante, vitiligo e infecções bacterianas e fúngicas. Atualmente, as lesões pigmentadas suspeitas de melanomas são um dos casos mais referidos para o uso da tecnologia. 

“Assim, é possível aplicar essa tecnologia em algumas situações: para realizar retornos de consultas, acompanhamentos de patologias crônicas já controladas, como vitiligo, psoríase, dermatite atópica e calvície, assim como orientações de rotinas de cuidados com a pele”, explica. No entanto, segundo a médica, em casos como alergias, dermatites agudas ou infecciosas, é imprescindível a consulta presencial. “A tecnologia pode ser útil para realizar uma triagem, mas ela por si só não resolve o problema. É necessário o contato com o médico para o diagnóstico final”.

De acordo com a dermatologista, a telemedicina agregará neste momento, mas é importante muito critério no seu uso. Ela nunca substituirá a consulta presencial do profissional da saúde. Apenas somará em momentos específicos, otimizando o tempo tanto do paciente como do médico. “Além de casos atípicos como este em que estamos vivendo, acredito que, no futuro próximo, a tecnologia na área da saúde será uma ferramenta útil para fazer triagem, levando o indivíduo diretamente ao especialista apropriado para sua doença, com intermédio de outro médico não especialista”.

Sobre Dra. Luciana Garbelini

Dermatologista Formada pela Universidade de Santo Amaro. Residência médica em Dermatologia na Universidade de Santo Amaro. Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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Dicas e Curiosidades

Olheiras – Saiba como tratar e amenizá-las

O cansaço do isolamento social e do home office pode agravar as manchas escuras ao redor dos olhos. Veja como melhorar o problema

A rotina do home office, somada aos cuidados com a casa e o isolamento social, pode levar a um esgotamento que aparece na face, na forma de olheiras.

“Basicamente, as olheiras são manchas escuras localizadas nas pálpebras que aparecem em decorrência de vasinhos que se tornam visíveis abaixo da camada fina de pele. Para se ter uma ideia, a pele do restante do corpo pode vir a ter cerca de 2 milímetros de espessura, enquanto a pele da região dos olhos tem em média 0,5 milímetro. Por isso, essa área está mais favorável ao aparecimento de colorações escuras”, explica a dermatologista especialista em cosmiatria, Dra. Luciana Garbelini.

 Quais são os tipos de olheiras?

  • Olheiras profundas – são recorrentes em pessoas com o globo ocular naturalmente mais profundo, por questões genéticas, ou por perderem o preenchimento natural devido ao envelhecimento ou perda intensa de peso.
  • Olheiras vasculares – podem apresentar tons azulados, arroxeados ou avermelhadas e aparecem devido à má circulação do sangue depois de noites mal dormidas.
  • Olheiras pigmentares – geralmente são identificadas pelos tons amarronzados e são mais frequentes em pessoas com excesso de melanina ao redor dos olhos.
  • Olheiras mistas – este é o tipo mais comum entre as possíveis olheiras, que significa olheiras que possuem mais de uma causa e que, muitas vezes, estão associadas ao seu desenvolvimento, como genética, bolsas de gordura ou flacidez, acúmulos de vasos, entre outros.

 Como tratar as olheiras?

  • Máscaras hidratantes – “Máscaras para tratar a região dos olhos são ótimas apostas para amenizar o aspecto escuro das olheiras. Opte para as que oferecem ativos como extrato de aloe vera, pepino e ácido hialurônico”, sugere a especialista, que esclarece porque priorizar tais ingredientes, “quando combinados, esses componentes se tornam grandes aliados no combate às olheiras por hidratarem a região e aumentarem a oxigenação, evitando a hiperpigmentação e que a área fique mais escura.”
  • Compressas de água – Para suavizar as olheiras, Garbelini indica compressas de água fria. “A baixa temperatura das compressas provoca a vasoconsticção, que nada mais é do que a diminuição dos vasinhos pela redução de circulação do sangue na área sensível”, explica. Porém, Garbelini faz um alerta, “é importante não deixar a compressa muito gelada, já que, por ter a pele mais fina, a região pode queimar com mais facilidade.”
  • Dermocosméticos clareadores – “Algumas versões de dermocosméticos orgânicos possuem extrato de Erva Tostão e são as mais indicadas por conta da ação uniformizante e clareadora que agem em hiperpigmentações, atenuando o aspecto escurecido das pálpebras, além de promover a uniformização do tom da pele”, explica a dermatologista.
  • Massagens na região – “Massagear a região das pálpebras funciona como uma drenagem linfática e pode ajudar diminuir o edema da área”, pondera a dermatologista que dá o passo a passo. “Aplique um creme próprio para a região dos olhos e com o dedo anelar deslize com suavidade, do canto interno da pálpebra superior para o canto externo, fazendo uma leve pressão. Depois, repita o processo na parte inferior dos olhos. Para finalizar, dê leves batidinhas na região com a ponta dos dedos indicador e médio.”
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Blog Saúde e Doenças Dermatológicas

Mês do Melanoma – Conheça mais sobre esse tipo de câncer

Junho Preto: atenção à pele

No mês de conscientização sobre o melanoma, a dermatologista Luciana Garbelini explica mais sobre esse tipo de câncer

Os tumores cutâneos são os mais frequentes nos seres humanos e correspondem a cerca de 30% dos casos registrados de câncer. O melanoma está entre eles. De acordo com as estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Brasil, houve 6.260 novos casos de melanoma, no ano de 2019, sendo 2.920 em homens e 3.340 em mulheres. Para falar mais sobre o assunto e estimular a conscientização a respeito do tema a dermatologista Luciana Garbelini, da Clínica Luciana Garbelini de São Paulo esclarece algumas dúvidas relacionadas a um dos mais perigosos cânceres de pele.

A origem do melanoma se dá por uma alteração nos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina na pele. “Pode surgir em áreas de pele normal ou em modificação de pintas já conhecidas”. Na maior parte das vezes, esse tipo de mutação atinge pessoas de pele clara. Em homens, surge mais frequentemente no tronco, e em mulheres, nas pernas. “Apesar de mais comuns em pessoas de pele clara, outros fototipos (ou outros tons) de pele também podem apresentar a doença,” explica doutora Luciana. Ela também destaca que os tumores podem aparecer em outras partes do corpo, como a região da palma das mãos, planta dos pés e até embaixo das unhas. E completa: “Existem melanomas em outras regiões, além da pele, que também apresentam pigmento melânico como na coróide nos olhos e no labirinto dos ouvidos.”

Os fatores de risco são diversos. Um deles é a questão genética: “A história familiar é importante, em torno de 10% tem um parente de primeiro grau acometido,” como explica a médica. O desenvolvimento da condição também pode ter relação com a faixa etária, já que melanomas são mais comuns em adultos, sendo o pico de incidência aos 50 anos. “Atinge uma faixa de idade que vai desde adultos jovens até pessoas muito idosas,” completa a dermatologista. Queimaduras solares na infância ou adolescência e exposição solar intensa sem proteção durante a vida adulta também podem contribuir para o aparecimento do melanoma. Além da presença de múltiplos nevos (pintas), como destaca a especialista: “Mais de 100 nevos no corpo ou nevos grandes.”

Apesar de estar associado com as células que produzem a pigmentação da pele, Dra. Luciana esclarece que o melanoma não necessariamente é escuro ou tem relação com uma pinta. “É caracteristicamente enegrecido por ser uma alteração da célula que produz o pigmento da pele (melanina), mas existem melanomas esbranquiçados ou avermelhados, que chamamos de amelanótico, ou seja, estes são ausentes de melanina. Ela explica que uma pinta normal é geralmente marrom ou preta, de coloração uniforme, chata ou levemente elevada em relação ao restante da pele. “Podem ser redondas ou ovais e costumam ser menores que aquela borracha na ponta de um lápis. É possível estar na pele já no nascimento ou aparecer depois, mas são estáveis, com mesmo tamanho, forma e cor por muitos anos, embora possam clarear nas pessoas idosas.”

Já as pintas preocupantes, de acordo com a médica, seguem uma regra ‘ABCDE’, ou seja, critérios usados para identificar possíveis melanomas. Assim temos: “Assimetria, quando a metade da pinta é diferente da outra parte. Também se as bordas são irregulares, com características dentadas, chanfradas e com sulcos. Coloração, se há mais de uma cor no mesmo nevo (pinta), com diferentes tons de marrom e preto e, às vezes, de vermelho, azul ou branco. Diâmetro de mais de 6 mm, embora médicos possam diagnosticar melanomas bem menores com um aparelho chamado dermatoscópio. E evolução, mudanças de tamanho, forma ou cor observadas ao longo do tempo.” A dermatologista completa: “Alguns melanomas fogem dessa descrição e o melhor é procurar um especialista se suspeitar de algo diferente.”

Ainda que de incidência baixa, o melanoma é um dos tumores mais agressivos. “Ele representa apenas 3% dos casos de câncer de pele no Brasil,” comenta. Ela ainda explica que se descoberto em seus estágios iniciais, o melanoma é quase sempre curável, mas completa: “Sua incidência vem aumentando ao longo dos anos.” Porém o perigo está se diagnosticado tardiamente, podendo se espalhar para outras partes do corpo em um processo de metástase. “Dados apontam para crescimento de novos casos de 10% quando comparado a 2016,” destaca Luciana.

Como forma de cuidado é importante evitar exposição solar sem medidas de proteção. Usar sempre filtros solares e até barreiras físicas como boné ou camisetas. E manter a vigilância da pele. “Tenha o hábito de observar regularmente a pele à procura de manchas suspeitas e pintas novas ou que se modificaram.” A médica ainda ressalta a importância de consultar um dermatologista pelo menos uma vez ao ano, para que seja feito um exame apropriado da pele e a possível identificação de alterações cutâneas. E finaliza: “Prevenção nunca é demais.”

Sobre Dra. Luciana Garbelini

Dermatologista Formada pela Universidade de Santo Amaro. Residência médica em Dermatologia na Universidade de Santo Amaro, Pós-graduada em Estética Avançada no Instituto Superior de Medicina. Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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Dicas e Curiosidades Sem categoria

Mito ou verdade: o melasma pode piorar durante a quarentena?

O melasma é um problema que afeta a vida de muitos, principalmente em um país ensolarado como o Brasil. Marcado pelo surgimento de manchas escuras no rosto, o melasma pode também aparecer em áreas expostas ao sol, como braços, colo e pescoço. Essa disfunção na pigmentação da pele ocorre devido à concentração excessiva de melanina, a proteína responsável pela coloração da pele e dos pelos do corpo. 

No entanto, o melasma é envolto em muitas informações desencontradas e confusas. Neste artigo, vamos desvendar os mitos e verdades sobre o melasma para que você possa entender melhor esse problema de pele e como lidar com ele. 

Mito ou Verdade: Existe apenas um tipo de melasma? 

Mito ❌ 

O melasma não é uma condição de uma única face. Na verdade, existem três tipos de melasma e sua classificação depende da localização da concentração de melanina na pele: 

  • Melasma epidérmico: Isso ocorre quando a camada mais superficial da pele, conhecida como epiderme, é afetada. 
  • Melasma dérmico: Nesse caso, as manchas são mais profundas, atingindo a derme, a camada abaixo da epiderme. 
  • Melasma misto: Como o nome sugere, esse tipo é caracterizado pela combinação das duas variantes anteriores. Pode ser mais complexo de tratar, uma vez que envolve múltiplas camadas da pele. 

Mito ou Verdade: Durante a gravidez, todas as mulheres têm melasma? 

Mito ❌ 

O melasma não é uma consequência automática da gravidez. É verdade que as mudanças hormonais durante a gravidez podem tornar a pele mais sensível à melanina, mas nem todas as mulheres grávidas desenvolvem melasma. Sabe-se que a predisposição genética desempenha um papel fundamental no desenvolvimento do melasma. 

Mito ou Verdade: O melasma pode ser genético? 

Verdade ✅ 

O melasma tem uma forte ligação com a genética. Se parentes próximos, como mãe ou irmãos, têm melasma, você pode estar mais predisposto a desenvolvê-lo. Portanto, se houver histórico de melasma em sua família, é crucial que você esteja atento aos cuidados com a pele e procure a orientação de um dermatologista. 

Mito ou Verdade: O estresse pode desencadear o melasma? 

Verdade ✅ 

O estresse pode desempenhar um papel na piora do melasma. O estresse pode levar à produção de radicais livres, que também afetam a produção de melanina. Portanto, manter uma rotina de cuidados com o estresse pode ajudar a controlar o melasma. 

Mito ou Verdade: Melasma não tem cura? 

Verdade ✅ 

Embora o melasma possa ser controlado em 100% dos casos, atualmente não existe uma cura definitiva para o problema. O tratamento do melasma é frequentemente uma jornada contínua e envolve a utilização de medicamentos que podem variar de acordo com as estações do ano. É essencial seguir as recomendações do dermatologista e ser paciente, pois os resultados podem demorar a aparecer. 

Mito ou Verdade: Quem tem melasma não deve se expor ao sol? 

Verdade ✅ 

A exposição solar é uma das principais causas do melasma e, portanto, é fundamental evitar a luz solar direta, especialmente nos horários de maior intensidade. O uso de protetor solar é vital, e os bloqueadores solares que contêm óxido de zinco e dióxido de titânio podem fornecer proteção adicional contra os raios UV e a luz visível. 

Mito ou Verdade: Coceira e feridas na região do rosto são sinônimos de melasma? 

Mito ❌ 

Coceira e feridas na região do rosto não são necessariamente sinais de melasma. Existem várias outras condições dermatológicas, como dermatites e piodermas, que podem causar esses sintomas e afetar o rosto. Portanto, para um diagnóstico preciso, é importante consultar um dermatologista. 

Mito ou Verdade: Melasma piora no inverno? 

Mito ❌ 

Na verdade, o melasma tende a melhorar no inverno. No entanto, o que acontece é que, quando as pessoas se expõem muito ao sol no verão, o melasma fica mais evidente no inverno. A estação mais fria do ano é uma excelente oportunidade para intensificar o tratamento do melasma e minimizar seus efeitos. 

Mito ou Verdade: Melasma é um problema apenas feminino? 

Mito ❌ 

Embora o melasma seja mais comum em mulheres, principalmente devido às flutuações hormonais, os homens também podem desenvolvê-lo, embora seja mais raro. A predisposição genética e a exposição ao sol são fatores que afetam tanto homens quanto mulheres. 

Mito ou Verdade: A pele morena tem mais melasma do que a pele branca? 

Verdade ✅ 

A quantidade de melanina na pele é um dos principais fatores que influenciam a probabilidade de desenvolver melasma. Em geral, quanto mais melanina uma pessoa tem, mais propensa ela é ao melasma. Portanto, a pele morena, que naturalmente produz mais melanina, tem maior probabilidade de desenvolver melasma em comparação com a pele branca. 

Entendendo o Melasma 

O melasma é uma condição de pele complexa e multifacetada. É crucial separar os mitos das verdades para obter um melhor entendimento da condição e cuidar adequadamente da sua pele. Se você tem melasma, a consulta a um dermatologista é fundamental para um diagnóstico preciso e a criação de um plano de tratamento personalizado. Com os cuidados adequados e a orientação de um profissional de saúde, você pode aprender a conviver com o melasma e manter uma pele saudável e radiante. Cuide-se! 

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